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Manaus –  O deputado estadual de oposição ao governo do Estado na Assembleia Legislativa do Estado (ALE), Wilker Barreto, afirmou, ontem, que a gestão estadual deve R$ 58 milhões aos 6.442 profissionais da saúde contratados sob o Regime de Direito Administrativo (RDA) desde janeiro de 2020, por meio de contratação direta, alegando ‘trabalho de resgate social e de reconhecimento aos servidores’.

O parlamentar chamou de ‘calote’ a falta de pagamento aos profissionais que foram linha de frente durante a pandemia, em sessão ordinária desta quarta-feira, 10, na ALE.

A integralidade dos milhões devidos pelo Estado veio à tona através de um documento enviado pelo Governo do Amazonas ao Sindicato dos Trabalhadores em Santas Casas, Entidades Filantrópicas e Religiosas e Estabelecimentos de Saúde do Estado do Amazonas (Sindpriv-AM).

Apresentado ao Líder da Oposição, o memorando indica a falta de pagamento de auxílio alimentação no valor de R$ 28,9 milhões enquanto que o risco de vida chega a R$ 29,8 milhões atingindo em sua grande maioria técnicos de enfermagem, que somam 5.112 profissionais, além de enfermeiros, intensivistas, psicólogos, farmacêuticos, fisioterapeutas, entre outros, segundo Wilker.

No memorando, o Governo do Amazonas reconhece a dívida de R$58,8 milhões e relata o impacto financeiro, mas informa que a intenção do Estado é pagar apenas R$12,8 milhões referente ao período de setembro a dezembro/2021. O valor não equivale nem a metade da dívida. Para Wilker, a atitude do Governo é uma forma de desprezar os RDAs e se caracteriza como vergonhosa.

“É um absurdo esse calote público do Governo aos profissionais que atuaram na linha de frente da Covid. Eles não estão recebendo risco de vida sob o argumento que não tem dinheiro. Nós estamos falando de um governo caloteiro, que gasta o dinheiro do contribuinte de forma supérflua, mas não valoriza os nossos heróis da saúde”, disse o parlamentar.

Na terça-feira, 9, o Wilker Barreto denunciou, na ALE, irregularidades em ações da Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (Aadesam). Segundo o deputado, há duplicidade de nomes aprovados em concursos públicos até falta de transparência em programas e projetos coordenados pelo órgão. O parlamentar revelou que a agência já recebeu, entre 2019 e 2021, R$ 234 milhões em pagamentos do Governo.

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