Casos de doenças como gripe, resfriado, sinusites, bronquites, bronquiolite, crises de asma e pneumonias são mais frequentes nessa época do ano.
Crianças entre 1 e 4 anos de idade representam 46% dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Amazonas em 2024. O número foi divulgado nesta segunda-feira (13), pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).
Segundo a FVS-RCP, neste ano foram notificados, até o dia 10 de agosto, 3.045 casos, com 37 óbitos confirmados. Pessoas que estão na faixa etária dos 60 anos representam quase 35% das notificações.
A cidade de Manaus lidera o ranking do estado com 1.004 casos, seguido por Parintins com 68 casos notificados e Manacapuru com 56 notificações.
A FVS-RCP destaca que para a prevenção da SRAG é recomendada a adoção de medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras de proteção respiratória, manter as mãos higienizadas, etiqueta respiratória e a vacinação em dia.
Vírus de maior incidência
Conforme o órgão, nas últimas três semanas os vírus que lideram as notificações de casos no Amazonas são: Rinovírus (20%), SARS-CoV-2 (9%), Adenovírus (3,8%), Vírus Sincicial Respiratório (VSR) (2,6%) e Influenza A (1,2%).
Principais sintomas e cuidados com doenças virais
Infecções virais que pedem atenção são a Influenza A, também conhecida como gripe, e a Covid-19. Segundo o Instituto Butantan, o influenza é um vírus de RNA da família Orthomyxoviridae.
Ele é descrito pelos tipos A, B, C e D, sendo os vírus influenza A e B os de maior importância epidemiológica e, por isso, a base das vacinas inativadas contra a gripe.
O período médio de incubação da influenza A e B é de dois dias, podendo variar de um a quatro dias.
Já o coronavírus é um vírus de RNA da família Coronaviridae. Repleto de variantes conhecidas, as cepas circulantes atualmente são subvariantes da ômicron. O período de incubação das variantes da ômicron é de 2 a 3 dias, menor do que os períodos de incubação das cepas anteriores.
Devido a semelhança entre as doenças, não é possível fazer a diferenciação entre Covid-19 e influenza apenas pela avaliação clínica porque os sintomas e sinais das duas infecções são inespecíficos.
A confirmação de uma ou de outra somente se dá por meio de exames complementares como o teste rápido. Contudo, existem algumas características que favorecem mais o diagnóstico de uma doença do que de outra.
A influenza se caracteriza por um quadro de febre súbita e elevada, associada a tosse produtiva (com secreção ou catarro), congestão nasal e menos frequentemente por falta de ar, além de vômitos e diarreia (estes últimos, mais comuns em crianças). A duração é de uma a duas semanas.
Já a Covid-19 tem um curso mais errático, ou seja, quando os sintomas variam a cada dia, podendo durar cerca de três semanas: a doença começa com um quadro de febre, tosse, dor de garganta, e pode evoluir para a forma grave, com falta de ar ao fim da primeira semana de sintomas, e de forma mais frequente do que na Influenza. Outros sintomas muito característicos da Covid-19 são a alteração de paladar e de olfato.
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