Na ocasião, Bolsonaro também criticou governadores e chamou líderes dos Executivos estaduais de “protótipos de ditadores”
Brasília – Em meio a discussões de sua candidatura à reeleição ao Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro disse, nesta sexta-feira (25), que é “acusado de ser ditador”, mas afirmou querer “eleições limpas” neste ano e disse que vai colaborar com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
(Foto: Alan Santos/PR)
Bolsonaro criticou a decisão que suspendeu a operação do Telegram no país e comentou o caso que envolve o deputado estadual Arthur do Val, autor de áudio machista durante visita à Ucrânia.
“Muitos me acusaram de ser ditador, de querer dar golpe, e estamos fazendo exatamente o contrário do que me acusavam. Queremos eleições limpas. Tenho certeza que temos como colaborar com o nosso prezado TSE, com o nosso querido Alexandre de Moraes, nosso querido [Luís Roberto] Barroso e [Edson] Fachin para que isso aconteça. Tenho a certeza que no fundo do coração deles eles querem isso”, afirmou.
O presidente havia dito, anteriormente, que é necessário tomar cuidado com a propaganda eleitoral, uma vez que ela só é permitida a partir de agosto, e citou a mudança feita pela equipe de campanha com o evento de sua pré-candidatura à reeleição ao Palácio do Planalto.
Nesta semana, a campanha havia divulgado o evento como lançamento da pré-candidatura. No entanto, a equipe jurídica acendeu o alerta ante as regras eleitorais e promoveu uma mudança. Agora, o ato, que será realizado no domingo (27), em Brasília, é chamado de “Movimento Filia Brasil, é com ele que eu vou”.
“Não vou fazer propaganda política aqui, mas está sendo divulgado na internet como se eu tivesse cancelado o nosso evento do próximo domingo, que é o pré-lançamento da minha pré-candidatura. Está mantido o evento. E vamos fazer a nossa parte, e o povo que decida”, disse.
“Mas complemento: o voto tem que ser contado. Não podemos disputar uma eleição com a mínima suspeição de que algo esteja errado. E pode ter certeza que acredito que as eleições sejam limpas e confiáveis no corrente ano e que só podemos disputar as eleições dessa maneira”, completou.
Durante a cerimônia, Bolsonaro voltou a criticar os governadores pelas políticas sanitárias adotadas na pandemia de Covid-19 e chamou líderes dos Executivos estaduais de “protótipos de ditadores”. Depois, criticou indiretamente a determinação, dada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, de suspender a operação do Telegram no país. O aplicativo, após obedecer ordens judiciais, teve a suspensão revogada.
“Deu para conhecer isso aí. Vocês conheceram ditaduras de outras formas, como censura em redes sociais. Quem são os censores? Escolhidos por quais critérios? Estão a serviço de quem? Querem prejudicar a quem?”.
Fonte: Governo do Estado do Amazonas em 03/03/2022
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