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Uma policial civil foi agredida no rosto pelo sargento Francisco Cleiton de Souza Almeida, da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), na noite desta quarta-feira (7/5), durante uma confusão no Condomínio São José do Rio Negro, localizado na Avenida Humberto Calderaro, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus. O caso, tratado como um episódio isolado pelas autoridades, mobilizou equipes das duas corporações e está sob investigação da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).

A vítima foi identificada como Akerna Chagas, investigadora lotada na Procuradoria da Mulher da PC-AM. De acordo com informações das autoridades e de testemunhas, o sargento entrou à força no condomínio, sem autorização, supostamente em busca de um advogado.

Câmeras de vigilância do residencial registraram o momento em que o policial, à paisana e usando uma camiseta azul, aproveita a abertura do portão de veículos para acessar o local de forma irregular.

A administração do condomínio acionou a PC-AM e Akerna Chagas foi chamada para tentar conter a situação. Segundo relatos, ao ser orientado a deixar o local, o sargento resistiu.

“O policial militar não estava de serviço. Ele foi orientado a deixar o condomínio, pois as informações dão conta de que ele teria invadido uma propriedade privada. Em meio à confusão, ao tentar se desvencilhar, ele desferiu um golpe com o antebraço, que atingiu o rosto da investigadora”, explicou o delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, em coletiva de imprensa.

Apesar do tumulto, Bruno Fraga destacou que não há indícios de conflito entre as instituições: “Não estamos diante de nenhum problema institucional entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. Somos instituições da segurança pública que atuam em cooperação. O que ocorreu foi um fato isolado, que será conduzido à Justiça conforme a lei”, declarou.

Envolvidos prestam depoimento
Após o ocorrido, tanto o sargento quanto a investigadora foram encaminhados ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde prestaram depoimento acompanhados de seus advogados. A investigadora também foi levada para realização de exame de corpo de delito. A Polícia Militar foi acionada e uma guarnição compareceu ao local, acompanhando o sargento até a delegacia.

“A guarnição da PM foi respeitosa e colaborativa. Agora pedimos paciência para que as investigações sigam seu curso e reforçamos nosso compromisso com a transparência”, afirmou Bruno Fraga.

Até o momento, a Polícia Militar e a Polícia Civil não divulgaram nota oficial sobre o caso. A reportagem procurou ambas as instituições, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O caso segue sendo investigado.

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