São Paulo – O Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) investiga o cirurgião plástico Alan Landecker, acusado de deformar o nariz de pelo menos 30 pacientes. Além das deformações, as vítimas relatam que, após a rinoplastia, passaram a sofrer com infecções e ter dificuldade para respirar. O caso foi revelado pela Record TV em outubro deste ano.
A Polícia Civil de São Paulo também investiga as denúncias. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), cinco casos são investigados pelo 15º DP (Itaim Bibi) e um pelo 34º DP (Vila Sonia). O médico deverá ser ouvido nas investigações e exames de corpo de delito foram solicitados às vítimas que já prestaram depoimento.
O médico, especialista em rinoplastia, atua em sua clínica na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, número 2.738, no Jardim Paulistano, e em outros hospitais renomados da capital, como o Albert Einstein, Sírio-Libanês e unidades da Rede D’Or.
Em nota, os advogados que representam o médico afirmam que as acusações são falsas e oportunistas, feitas por pacientes que procuram reparação financeira e que já estão sendo processados pela equipe.
Por meio de nota, a Rede D’Or afirmou que o cirurgião foi suspenso do Vila Nova Star e São Luiz. Já o Hospital Sírio-Libanês disse que abriu uma sindicância ética e administrativa interna, que segue sob sigilo. Durante esse processo de análise, as atividades de Landecker estão suspensas.
O Hospital Israelita Albert Einstein informou que a atuação do médico está sob avaliação do Comitê Médico Executivo do hospital. Um processo administrativo foi aberto para analisar a prática médica e os fatos relacionados aos pacientes tratados pelo profissional.
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