A pesquisadora Mariana Brentini Santiago desenvolveu durante o mestrado uma cartilha sobre os tipos e finalidades do óleo de copaíba (copaifera spp.) para fins medicinais. O material explica quais os benefícios da oleorresina extraída de cada tronco a partir de nove espécies de árvores analisadas.
A copaifera spp. é também reconhecida por outros nomes, como: bálsamo, bálsamo-de-copaíba, copaíba, copaíba-da-várzea, copaíba-vermelha, copaibeira-de-minas, cupiúva, oleiro, óleo-de-copaíba, óleo-vermelho, pau-de-óleo e podoi.
Atualmente existem 96 espécies de copaíba registradas no mundo, sendo 32 espécies distribuídas de Norte a Sul do Brasil, as quais são encontradas principalmente nas regiões Amazônica, Centro-Oeste e Sudeste.
Segundo a pesquisadora, as propriedades biológicas relacionadas às árvores de copaíba estão em grande maioria associadas ao uso de material balsâmico (oleorresina), que funciona como defesa contra animais, fungos e bactérias.
A oleorresina das copaíbas, explica Mariana, é utilizada na medicina popular via administração oral, com aplicações tópicas in natura, ou como pomadas.
“Os seres humanos, desde o início da civilização, encontraram na natureza a solução para suas doenças e problemas gerais com a saúde. Essa cartilha tem caráter informativo e educativo em relação à copaíba, e foi produzida com o intuito de empoderar e alertar os indivíduos em relação às propriedades biológicas da oleorresina para fins medicinais, seguindo os princípios da promoção da saúde”, analisou.
Mariana frisou que o uso da copaíba, por exemplo, não é recomendado durante a gravidez e lactação e por pessoas com problemas gástricos, pois o uso em excesso provoca vômitos, náuseas ou diarreia com cólicas.
Todas as espécies protegem contra parasitas e vermes, mas apresentam variações. Confira as nove árvores analisadas:
Para acessar a cartilha completa clique aqui.