“Somos perseguidos de forma implacável”, diz parlamentar
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) se manifestou nesta quinta-feira (19) sobre a operação da Polícia Federal (PF) que fez buscas em endereços relacionados a assessores dele e do também deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). Os alvos, que não tiveram os nomes divulgados, são suspeitos de usar cotas parlamentares para pagamentos irregulares por meio de uma empresa de locação de veículos.
“Não há nada de errado no aluguel dos meus carros, nada. Segue todos os trâmites da Casa, estão devidamente registrados, contratos estão de forma legal”, argumentou no plenário da Câmara dos Deputados.
Jordy afirmou que apenas deputados de oposição têm sido alvo de operações da PF e comparou a corporação à Gestapo, a polícia secreta da Alemanha nazista responsável por investigar e perseguir pessoas e grupos considerados inimigos do Estado. “Eu e outros deputados somos perseguidos de forma implacável”, disse.
Nas redes sociais, o deputado federal Sóstenes Cavalcante afirmou que foi informado sobre a operação, envolvendo seus assessores, através da imprensa. “Podem revirar tudo, não irão achar nada”, escreveu.
A operação
A operação investiga uso de recursos de cotas parlamentares para pagamentos irregulares. A apuração aponta para a existência de um esquema criminoso caracterizado pela interação entre os setores público e privado, no qual agentes públicos e empresários teriam estabelecido um acordo ilícito para o desvio de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares.
Segundo a PF, os investigados utilizaram uma empresa de locação de veículos para simular contratos de prestação de serviços.
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