A CPI da Covid realiza sessão nesta terça-feira para colher o depoimento do ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo. O testemunho acontece uma semana depois de o governador do Estado, Wilson Lima (PSC), conseguir habeas corpus para não ter de prestar esclarecimentos ao colegiado.
Com isso, caberá a Campêlo ter de explicar o colapso que atingiu o Estado no início deste ano, quando houve falta de leitos e de oxigênio medicinal nos hospitais que recebiam pacientes com covid-19.
Campêlo será questionado, principalmente, pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), e pelo líder do MDB na Casa, senador Eduardo Braga (MDB-AM), já que ambos têm o Amazonas como berço eleitoral. Outro motivo que levou à convocação dele é a investigação sobre um suposto esquema de desvio de dinheiro durante a pandemia, a partir da formação de uma organização criminosa no Estado.
A apuração foi deflagrada pela Polícia Federal, que quer saber se o governo do Amazonas favoreceu empresários locais na construção de um hospital de campanha em Manaus.
Os agentes chegaram a fazer buscas na casa do governador, na sede do governo, na Secretaria de Saúde e na residência do próprio Marcellus Campêlo, que foi preso pela PF na ocasião. Em junho do ano passado, o governador amazonense já tinha sido alvo de uma operação por suspeita de fraude na compra de respiradores. A CPI decidiu aprovar também a quebra de sigilos telefônico e telemático do ex-secretário.
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