Avalie o post
Visuliazação: 0
CPI revela gastos de ONG ligada a Marina Silva

A ONG Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), ligada à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, recebeu R$ 35 milhões do Fundo Amazônia, em 2022, e gastou R$ 24 milhões desse montante com consultorias e viagens.

A ministra do Meio Ambiente integra o conselho da ONG que recebeu, entre 2020 e 2021, mais de R$ 50 milhões em recursos internacionais e nacionais para atuar na Amazônia. 

O Ipam tem iniciativas financiadas por governos e organizações estrangeiras, como Environment Defense Fund, Woodwell Climate Research Center, Norway’s International Climate and Forest Iniciative e Reino dos Países Baixos. 

As informações constam de um relatório produzido pela CPI das ONGs, que pode virar a nova trincheira da oposição após o esvaziamento da CPI do MST.

Marina é citada como integrante do conselho honorário do IPAM, enquanto Ana Toni, secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, ocupa o conselho deliberativo.

Segundo o levantamento da CPI, o Ipam recebeu só do Fundo Amazônia, bancado por Alemanha e Noruega, R$ 23,4 milhões. O recurso teria sido usado para regularização ambiental de 1,3 mil imóveis, com um custo médio de R$ 18 mil para cada inscrição no Cadastro Ambiental Rural — valor considerado alto para os integrantes da CPI.

A CPI também está colocando a lupa sobre o Instituto Socioambiental (ISA), que recebeu entre 2021 e 2022 mais de R$ 137 milhões, a maior parte de entidades e governos estrangeiros; a SOS Amazônia, apoiada com R$ 12,7 milhões, e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), com R$ 32,8 milhões.

No caso do Imazon, a CPI já vê indícios de “privatização de atividades públicas”, citando um acordo de cooperação firmado em 2015 pelo governo do Pará, por meio do qual a ONG daria treinamento a funcionários públicos estaduais e municipais para cadastros rurais e licenciamento ambiental.

Para o senador Plínio Valério (PSDB/AM), presidente da CPI das ONGs, é preciso “abrir essa caixa-preta e evidenciar que as ONGs que estamos investigando não têm nada de boazinhas; são todas más, na medida em que manipulam”. 

Segundo o parlamentar, a ação dessas organizações em geral limitam o desenvolvimento econômico e social de estados e municípios da Amazônia, sob uma alegada necessidade de preservação.

“Somos manipulados de todas as formas e impedidos de progredir, de utilizar nossa própria riqueza.” Valério pretende convocar à CPI os representantes do IPAM e demais ONGs investigadas.

Valério disse haver ‘conflito de interesses’ na presença da ministra no conselho honorário do Ipam. Marina Silva foi procurada para se manifestar, mas não houve retorno. A assessoria do Ipam não se posicionou.

O post ONG ligada a Marina recebeu R$35 milhões do Fundo Amazônia apareceu primeiro em Portal Você Online.

Visuliazação: 0
PUBLICIDADE