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“Futebol amazonense vive renascimento”, avalia Rozenha

Em uma entrevista exclusiva ao Toda Hora, o deputado estadual e presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Ednailson Rozenha, recém-eleito vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), falou sobre os desafios à frente da entidade máxima do futebol brasileiro.

Rozenha já desempenhou papel fundamental na FAF e agora assume um cargo de destaque nacional, com a missão de fortalecer a modalidade em todo o país e alavancar a atuação dos times do estado.

Durante a conversa, ele revelou planos para articular grandes jogos da Seleção Brasileira na Arena da Amazônia, além da possibilidade de trazer a Seleção Feminina do Japão para um amistoso em solo manauara.

Outro ponto abordado pelo vice-presidente da CBF foi a descentralização do futebol no estado. Segundo Rozenha, há o desejo de levar iniciativas da entidade para o interior do Amazonas, incentivando o surgimento de novos talentos.

Toda Hora: Qual foi o sentimento ao receber a notícia da eleição como vice-presidente e qual será sua principal missão dentro da entidade?

Rozenha: A gente se sente muito honrado e, sem dúvida nenhuma, agora a gente pensa nacionalmente no futebol. Vamos participar das decisões nacionais. Aquela coisa toda de seleção brasileira de astros como Neymar e treinadores. A gente tem consciência que vamos sempre que puder ‘puxar a brasa para o nosso jaraqui’. Não há dúvida que o futebol amazonense sairá fortalecido.

TH: Como pretende usar essa posição para fortalecer o esporte no estado e trazer partidas de grande porte?

R: Vamos trabalhar muito com jogos de times nacionais que mobilizam a população, sobretudo os amistosos da seleção brasileira. Avançamos na negociação para trazer a equipe feminina do Japão, para um amistoso em Manaus, com a seleção brasileira de futebol feminino. Manaus é uma das cidades candidatas a sediar a Copa do Mundo de futebol feminino. Vamos trabalhar para que Manaus entre no radar da Conmebol, FIFA e CBF.

TH: Como enxerga o crescimento dos times amazonenses? O que falta para o futebol do estado alcançar um destaque maior?

R: Estamos melhorando o produto. A nossa estratégia é fazer com que a torcida volte para os estádios. No dia 1º de abril nós tivemos uma final de campeonato amazonense com cerca de 8 mil torcedores, o que já é um grande avanço. O futebol amazonense vive um momento bom, vive um momento de renascimento. Temos aí um clube na Série B, temos aí um campeonato com altíssimo nível técnico, o Barezão com altíssimo nível técnico.

TH: O senhor falou muito sobre essa questão regional. A sua principal bandeira dentro da CBF vai ser esse olhar pro Norte, com investimentos para os times daqui?

R: Sou um sonhador e vou usar o meu cargo para levar a CBF pro Amazonas profundo. Eu preciso atingir e impactar positivamente mulheres lá no ‘Amazonas invisível’. Eu vou usar com toda força do cargo de vice-presidente para que a CBF chegue lá no Alto Solimões, no Alto Rio Negro, na Cabeça do Cachorro. A gente precisa impactar mulheres indígenas, a gente precisa impactar mulheres de povos tradicionais. Esse pessoal precisa ser visto. Hoje, são invisíveis.

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