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A investigação policial que busca esclarecer o assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, ganhou um novo desdobramento: Carlos Alberto Souza, o pai da adolescente, é um dos suspeitos do crime.

De acordo com informações divulgadas pela CNN, os investigadores confirmaram que o comportamento do pai da jovem levantou sérias dúvidas durante a apuração. Carlos Alberto foi alvo de contradições em seus depoimentos, o que levou os investigadores a considerar sua participação no caso.

Carlos Alberto teria se preocupado em pedir um terreno para a família ao prefeito de Cajamar, quando sua filha ainda estava desaparecida. A atitude foi considerada suspeita. Além disso, de acordo com o documento, um relatório de uma operadora de telefonia apontou que ele realizou “diversas ligações para filha” no dia do crime, o que teria sido omitido em depoimento.

A defesa de Carlos Alberto alega ser um absurdo da polícia suspeitar do pai da vítima. O advogado diz que Carlos não foi ouvido formalmente, somente em diligências que têm cooperado, e não comentou das ligações por não ter sido questionado pelas autoridades.

A linha investigativa aponta uma relação conturbada entre pai e filha, o que fez Vitória querer ir morar na casa da irmã. Essas informações foram confirmadas em depoimento por uma amiga próxima à jovem.

Outros suspeitos
A Delegacia de Polícia de Cajamar ouviu mais de 11 testemunhas e dois veículos foram apreendidos para perícia. A principal linha de investigação é que a morte de Vitória foi por vingança.

Entre os suspeitos está o ex-namorado da vítima, Gustavo Vinicius, que apresentou versões conflitantes sobre o empréstimo de um veículo a um amigo. Gustavo chegou a prestar depoimento na delegacia, mas foi liberado após a justiça negar o pedido de prisão temporária feito pela equipe de investigação. Segundoa a polícia, o ex-namorado foi à delegacia por medo de ser morto pelos outros suspeitos.

Crime
A trágica morte comoveu moradores de Cajamar, em São Paulo.
Vitória havia desaparecido em 26 de fevereiro deste ano, na Grande São Paulo, e o seu corpo foi encontrado sem vida no dia 5 de março, em uma área de mata.  O corpo da jovem estava em estado avançado de decomposição e apresentava sinais de violência.

Antes do desaparecimento, Vitória compartilhou mensagens de texto com uma amiga, expressando o medo que sentia ao perceber que estava sendo seguida por dois homens. Testemunhas relataram ter visto um automóvel com quatro homens seguindo a jovem depois que ela desceu do ônibus.

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