As Bases Fluviais do Amazonas se consolidaram como modelo de policiamento itinerante e integrado. Lançada em janeiro do ano passado pelo governador Wilson Lima, a Base Arpão 2, a quarta unidade coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), que opera no rio Negro, nas proximidades de Barcelos (a 369 quilômetros de Manaus), tem garantido mais segurança à população não só do município, mas também para as cidades adjacentes.
A moradora Ivaneide Oliveira, que reside na comunidade de Moura, distante cerca de 30 minutos de onde a Base está ancorada, relatou que a comunidade sofria com ataques provenientes do narcotráfico, mas que a segurança da vila foi transformada com a chegada da Base Arpão 2.
“Depois que a base chegou amenizou muito, tínhamos medo de sair de casa. Mas graças a Deus depois que a Base Arpão chegou melhorou muito a nossa comunidade, não só a nossa como as outras também”, explicou a moradora.
Bases
Coordenadas pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), as Bases Fluviais Arpão 1 e 2, Tiradentes e Paulo Pinto Nery atuam com ações ostensivas e preventivas nas cidades de Coari, Barcelos, Itacoatiara e Parintins, estendendo-se a outros municípios adjacentes.
As bases contam com lanchas blindadas e equipadas para patrulhamento, além do efetivo treinado da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC).
Danos em 2024
Conforme o relatório do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira e Divisas (GGI-F), da SSP-AM, que coordena as unidades flutuantes, as operações culminaram na apreensão de 26 embarcações e 311 mil litros de combustível. Também foram realizadas 118 prisões e recolhidos R$ 5,6 mil em espécie, 17 armas de fogo e 111 munições.
No combate ao narcotráfico, as ações resultaram na apreensão de cerca de 10 toneladas de entorpecentes, deste total, foram 7,9 toneladas de maconha tipo skunk, mais de uma tonelada de pasta-base de cocaína e 853 quilos de cocaína.
Nos enfrentamentos aos crimes ambientais, foram recolhidas 10,8 toneladas de pescado ilegal, 136 animais vivos, 2 mil metros cúbicos de minérios e cerca de 15 quilos de ouro por suspeita de terem sido extraídos por meio do garimpo ilegal.
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