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O advogado Francisco Charles Garcia Júnior, alvo de acusação de estupro e assédio sexual pela recepcionista Marcela Nascimento Pinto, 34, se pronunciou sobre o caso em uma nota divulgada nas redes sociais. Ele afirma ser vítima de extorsão por parte da advogada Adriane Magalhães, que atua na defesa da recepcionista.

Segundo o advogado, Adriane estaria fabricando um escândalo para angariar apoio em sua suposta candidatura a uma vaga de desembargadora no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

“A colega advogada atua com deslealdade profissional fabricando um escândalo sobre o qual eu e pessoas próximas a mim já vínhamos recebendo ameaças, se eu não pagasse R$ 500 mil para silenciar uma suposta vítima de assédio”, diz trecho da nota.

O advogado diz ainda que entregou à polícia gravações periciadas com a voz de Adriane pedindo o acordo financeiro, o que ele classifica como crime de extorsão.

“Não cedi à extorsão e não cederei à chantagista. Resolvi enfrentar a advogada que se utiliza de uma causa nobre de defesa das mulheres para alcançar sucesso profissional e financeiro”, afirmou Charles.

Charles afirmou confiar na Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), que já investiga o caso, e na Justiça. “A verdade prevalecerá”, finalizou.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas (OAB-AM) informou que está apurando o caso “com responsabilidade”. A entidade não divulgou prazo para conclusão da apuração interna.

Relatos da vítima
Marcela Nascimento Pinto formalizou o caso à polícia nessa quarta-feira (16/04). Em coletiva de imprensa, a recepcionista revelou que os abusos aconteceram dentro do escritório de advocacia onde ela trabalhava, localizado no bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus, em pelo menos duas ocasiões, em fevereiro deste ano.

A recepcionista afirmou que foi coagida e impedida de registrar provas. A vítima pede que o acusado seja responsabilizado criminalmente pelos abusos sofridos.

Pedido de medida protetiva
A Polícia Civil segue com as investigações, mas até o momento, nenhum mandado foi comprido. O caso está sendo apurado pela Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM) e uma medida protetiva já foi solicitada ao TJAM.

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