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Omissões em casos de racismo no futebol devem ser investigadas. A afirmação é do deputado federal Sidney Leite (PSD-AM), que está cobrando explicações formais da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Conmebol sobre as medidas adotadas após o caso de racismo envolvendo o atacante do Palmeiras, Luighi, durante jogo contra o Cerro Porteño, no Paraguai, pela Copa Libertadores Sub-20.

Torcedores paraguaios presentes no Estádio Gunther Vogel, em Assunção, cuspiram e chamaram de macaco o atacante brasileiro, em mais um caso de racismo em competições da América do Sul. O jogador foi às lágrimas no banco de reservas, após ser substituído. O Palmeiras venceu por 3 a 0.

As cenas do crime foram televisionadas. O parlamentar pondera que, até agora, ninguém foi penalizado e os organismos esportivos também não apresentaram medidas adotadas para punir os responsáveis e coibir que novos crimes se repitam.

Sidney Leite anunciou que vai cobrar explicações da CBF, da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e também do Ministério do Esporte e da Igualdade Racial. Em manifestação no X, antigo twitter, o parlamentar prometeu acionar a Justiça para que omissões sejam investigadas.

“Inadmissível o que aconteceu com o atacante Luighi, do Palmeiras, no jogo da Libertadores Sub-20, ontem. Esporte não é lugar de racismo e nenhum outro tipo de violência. Vou oficiar a Conmebol e a CBF para que as providências legais sejam adotadas e, se necessário for, vamos acionar o MP para que omissões sejam investigadas”, afirmou Sidney Leite.

Posicionamento
A CBF informou, em nota, que seu departamento jurídico fará uma representação à Conmebol punições após caso de racismo.

“O protesto será feito ao presidente Alejandro Dominguez e à Comissão Disciplinar da entidade que comanda o futebol na América do Sul”, informou a entidade brasileira.

“É chocante assistir cenas como essas. Racismo é crime e deve ser combatido por todos. Sei do tamanho da dor sofrida pelo Luighi. Basta de racistas no futebol. A CBF vai representar na Conmebol pedindo punições enérgicas”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Ele é o primeiro presidente negro e nordestino a comandar a entidade.

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