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O Cerro Porteño do Paraguai tem uma semana de prazo para contestar a denúncia do Palmeiras pelo caso de racismo ocorrido no jogo entre as duas equipes na última quinta-feira (6) pela Copa Libertadores Sub-20, informaram fontes da Conmebol à AFP neste sábado (8). “O processo está aberto na unidade disciplinar”, apontou um porta-voz da confederação.

O Palmeiras venceu por 3 a 0 a partida no estádio Gunther Vogel, em Assunção, onde os jogadores do time brasileiro foram alvo de ofensas racistas. O atacante Luighi chorou na entrevista pós-jogo quando falou do ocorrido, uma imagem que gerou várias reações contra os atos de preconceito, inclusive do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da Fifa, Gianni Infantino.

Depois do episódio, a Conmebol divulgou um comunicado no qual ressaltou que “rejeita categoricamente todo ato de racismo ou discriminação de qualquer tipo” e anunciou que as “medidas disciplinares apropriadas serão implementadas”. A diretoria do San Lorenzo também se pronunciou e repudiou o incidente, mas o Palmeiras pediu a exclusão do clube paraguaio da competição.

“Nós vamos chegar até as últimas instâncias para que o Cerro Porteño, para que o racista, para que os criminosos sejam punidos de uma forma exemplar. Inclusive, nós vamos requisitar a exclusão do Cerro Porteño da competição”, disse a presidente do Palmeiras, Leila Pereira. O Cerro Porteño, um dos clubes mais populares do Paraguai, deverá identificar os autores das ofensas racistas, além de se comprometer a realizar campanhas contra o racismo em todos os seus jogos futuros, entre outras obrigações estabelecidas pelo regulamento.

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Por ser reincidente, o clube está exposto a uma multa de até US$ 400 mil (R$ 2,3 milhões na cotação atual). A Conmebol já aplicou uma multa de US$ 100 mil (R$ 576 mil) ao Cerro Porteño em 22 de julho de 2022 por uma denúncia apresentada também pelo Palmeiras após o jogo de oitavas de final da Libertadores disputado um mês antes em Assunção.

*Com informações da AFP
Publicado por Victor Oliveira

 

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