A Prefeitura de Manaus denunciou o deputado federal Amom Mandel (Cidadania), na tarde deste sábado (13), após o parlamentar ter despejado um caminhão de lixo na rua, em frente ao aterro sanitário. O material, que soma seis toneladas, foi coletado durante a ação de um projeto ambiental. Amom alega que a equipe foi impedida de adentrar no aterro e despejar os resíduos de forma correta.
Durante entrevista coletiva, o secretário Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), Sabá Reis, afirmou que seria necessária uma autorização para fazer o descarte dentro do aterro sanitário.
“Mensalmente, nós retiramos de 500 a 700 toneladas de lixo dos igarapés. Ontem, choveu e o lixo apareceu. Ele arranjou carro e tudo o mais. Aqui, tem procedimento, tem que ser autorizado. Ele vai ter que responder pelo que fez. Hoje, ele interrompeu o acesso dos nossos carros coletores e tivemos que ter paciência”, afirmou Reis.
O titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Mudanças Climáticas (Semmasclima), Antonio Stroski, afirmou que a pasta tomará as providências cabíveis.
“Qualquer um que faça o descarte em via pública é passível de punição administrativa e também criminal. Tem um procedimento a ser instaurado. O resíduo foi descartado às margens da rodovia”, afirmou Stroski. “O artigo 137 do Código Ambiental fala sobre isso. A Procuradoria do Município também deve se manifestar”.
Segundo Stroski, existe uma preocupação com o controle das coisas que entram no aterro sanitário. “Temos questões ambientais que precisam ser observadas, saber qual é o tipo de material”.
Amom
Em uma publicação do Instagram, o deputado Amom afirmou que estava em uma ação e retirou seis toneladas de lixo do Igarapé do Goiabinha e a Prefeitura de Manaus não quis deixar caminhão com o lixo entrar no aterro sanitário.
Na tarde deste sábado, o deputado comentou sobre o ocorrido. “Nós levamos o material para o local correto. Não permitiram a entrada. Isso é um absurdo. A Semulsp já autorizou a entrada de outras caçambas. Antes podia e agora não pode?”, questionou o deputado.
Segundo ele, não houve justificativa para o impedimento. “Ficamos esperando. Os funcionários sugeriram despejar para colocar em um coletor credenciado. Retiramos e ficamos no aguardo”.
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