O número de decolagens domésticas – que são aquelas realizadas dentro do próprio país – na região Norte, em 2023, foi de 47.952, cerca de 1.435 a menos que o período pré-pandemia em 2019. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A região vem enfrentando desafios no setor aéreo e necessita da integração e operacionalização de voos regionais no País.
No final de abril, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) firmou apoio ao senador Rick, que propõe por meio do Projeto de Lei 4388/2023 utilizar recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para subsidiar a aquisição de querosene de aviação comercializado em aeroportos localizados na Região Norte.
A meta é promover o desenvolvimento econômico da região que contempla os estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso, frequentemente limitado por desafios logísticos como acesso precário à infraestrutura de transporte como rodovias e transporte aéreo.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, lembrou que a malha aérea no Brasil sofreu recessão após a pandemia da Covid-19 e que a região amazônica foi extremamente atingida. Além de sofrer com a alta dos preços das passagens aéreas e com a inexistência de trechos regionais, que fazem fronteira.
O senador Rick destacou a necessidade de atenção para garantir o desenvolvimento dos estados da Amazônia Legal, com capacidade para atender o fluxo do transporte aéreo do País, com passagens mais baratas, maior oferta de voos e com uma política menos burocrática para o seguimento.
Turismo no Amazonas
O número de decolagens no Amazonas chegou a 15.490 no ano passado, no entanto em 2019 registrou 16.024, antes da pandemia da Covid-19.
De acordo com o presidente da Empresa Estadual de Turismo do (Amazonastur), Ian Ribeiro, os esforços do Governo do Estado para trazer mais voos para o Amazonas têm impulsionado significativamente o setor de turismo. “Com a ampliação da malha aérea e o lançamento de novas rotas, conectando Manaus a destinos como Bogotá, Rio de Janeiro, São Paulo e Belém, observamos uma notável recuperação no setor”, afirmou.
Conforme o presidente da Amazonastur, o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes registrou a marca de 2,6 milhões de passageiros, refletindo o aumento da atividade turística na região.
Número de decolagens
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