Apesar da boa atuação do Fluminense no primeiro jogo da final do Carioca, quem largou na frente na decisão foi o Flamengo, que venceu por 2 a 1, neste domingo, no Maracanã. Os gols do Fla foram de Pedro e Michael, enquanto Evanílson marcou para o Flu.
Embora distante das atuações pré-pandemia, o rubro-negro mostrou nos detalhes dos dois gols marcados um time complicado de ser batido. Com isso, o Fla fica em vantagem para o segundo jogo da final, quarta-feira, às 21h, no Maracanã.
O título estadual pode vir com um empate. O Flu precisa vencer por pelo menos dois gols de diferença. Se vencer por um gol, haverá disputa de pênaltis. Detalhe: Gabigol foi expulso nos acréscimos e é desfalque confirmado.
O Fluminense vendeu caro mais uma vez. Mas o Flamengo foi cirúrgico nos dois lances capitais da partida, contrastando com a lentidão e falta de ideias que tomaram conta da maior parte dos últimos enfrentamentos com o tricolor.
Para abrir o placar, viu-se o entrosamento e a rápida troca de passes que deixaram a tricolor rendida. O tapa de Pedro concretizou o golaço. Reverência merecida para o atacante, que também já tinha balançado as redes na fina do segundo turno.
Jorge Jesus, por necessidade e opção, fez quatro mudanças no time titular do Flamengo, e Pedro foi uma delas, já que Bruno Henrique, por exemplo, ficou fora por problemas físicos. O técnico foi além, apostando em Vitinho, Diego Ribas e, na zaga, Gustavo Henrique. Não foi a melhor versão do Flamengo.
Para o Fluminense, a primeira metade do segundo tempo serve de exemplo sobre como enfrentar o Flamengo, sem timidez, com consciência. Dodi e Yago Felipe cresceram de produção, enquanto o rival parecia ter perdido as forças.
O gol de empate do Flu saiu dos pés de Evanílson, após cruzamento na medida de Egídio. Gustavo Henrique cochilou. Antes mesmo do gol, outras chances vieram, mas Diego Alves brilhou.
So que o Flamengo é traiçoeiro. Ainda mais pelo leque de talentos à disposição. Gabigol, que atuou mais aberto na ponta direita, usou justamente esse posicionamento para puxar o contra-ataque, deixar Egídio para trás e rolar para um fácil gol de Michael.
Uma jogada no modo turbo, aproveitando que o Flu tinha se lançado à frente. As assistências recentes amenizam a falta de gols do atacante, que ainda não marcou desde a volta do futebol após a paralisação.
O que não mereceu aplauso foi a expulsão. Já com amarelo por uma entrada em Nenê no primeiro tempo, Gabigol levou o segundo cartão por retardar a saída de campo na substituição, já nos acréscimos.
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