Nesta semana, o programa Mulheres Positivas recebeu a atleta Fernanda Venturini. Com 27 anos de carreira no vôlei, ela contou à apresentadora Fabi Saad sobre o início de sua carreira, dos fãs e dos anos de pausa para cuidar da maternidade. É muito legal, todo ano eu faço aniversário e festa. Vem gente do Brasil todo”, disse, sobre os admiradores de seu trabalho. Aos 53 anos, ela conta que se apaixonou pelo vôlei após descobrir um problema de saúde. “Eu cresci muito rápido na infância, o médico falou para praticar esportes. Gostava de vôlei, assistia Bernadinho. Fui melhorando e começou minha carreira. Eu fui atacante, na primeira Olimpíada, em 1988, comecei como atacante”, acrescentou.
Após anos de carreira, em meados dos anos 1990, Venturini iniciou um relacionamento com o também jogador de vôlei Bernardinho, que na época era seu técnico. Ela conta que, na época, já era titular, e escondeu o namoro das colegas e da mídia até que o casal se estabilizasse.” A gente estava jogando em Xangai, elevador com espelho, sabe quando a pessoa começa a se olhar? A gente começou a namorar ali, mas ninguém podia saber”, disse. “Quando o negócio começou a andar, a gente contou para as meninas. Não rolou ciumeira, mas sempre tem aquela que fala. Já era titular, mas eu treinei muito mais. Você não tem ideia de como treinei. Acho que o Bruno, filho dele, também”, ressaltou. Fernanda e Bernardinho foram pais de duas meninas, que hoje têm 22 e 14 anos.
Mesmo fora das quadras, Venturini conta que prioriza sua dieta e saúde. “A gente vê o mundo doente, daqui dez anos a gente vai ter a depressão como maior doença do mundo. O mundo ficou doente quando a indústria farmacêutica e alimentícia teve esse boom. Eu não lembro de na minha adolescência ter uma farmácia a cada esquina. Hoje, tudo que é industrializado, você não pode comer, teoricamente”, declarou. “O leite não é mais o que a gente tomava quando era criança. Tomo caldo de ossos, você deixa o osso da carne horas cozinhando, é colágeno puro. Batata doce e ovos cozidos. Almoço é peixe, frango e legumes”, descreveu.
Como mulher positiva, Fernanda Venturini relembrou a trajetória de Mireia. “Na nossa época era Cuba, Rússia, Estados Unidos. Hoje é Turquia. Na nossa época não tinha telefone, marcava jogo e vinha todo mundo. Ibirapuera lotado. Não tinha outra coisa, eram épocas diferentes”, disse. A atleta ainda deu dicas para aqueles que desejam criar novos hábitos alimentares. “Vai trocando, acho que a vida é feita de trocas. Isso é muito ruim? Come o que é melhor”, pontuou.
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