Os cidadãos manauaras foram às urnas nesse domingo e elegeram, por uma margem apertada, o novo prefeito para os próximos 4 anos, a partir de 1º de janeiro de 2021.
David Almeida (Avante) é o novo prefeito de Manaus com 51,24%, equivalente a 463.471 votos. Os cidadãos manauaras foram às urnas neste domingo (29) e optaram por escolher uma nova cara para governar a capital amazonense. David foi eleito em cima de propostas de mudança para a cidade, buscando sempre ressaltar estar contra o “domínio dos caciques do Estado”, na qual segundo Almeida, Amazonino faz parte.
Amazonino ficou com 48,76% dos votos, o equivalente a 440.954 votos.
Diversas pesquisas de intenção de votos já indicavam que David Almeida estava na frente da corrida eleitoral. O candidato pelo Avante foi para o segundo turno, conquistando 22,36% de votos, contra os 23,91% de votos para o Amazonino. Ou seja, uma competição bastante acirrada.
O candidato foi eleito pela coligação “Avante Manaus”, composta pelos partidos Avante, PMB, PTC, PRTB, PV, DEM e PROS. David Almeida vai assumir a partir do dia 1º de janeiro de 2021 das mãos de Arthur Neto (PSDB) que exerceu o cargo de chefe do Poder Executivo Municipal por oito anos. Vale ressaltar que o candidato a vice-prefeito de Almeida, é o Marcos Rotta, atual vice-prefeito de Arthur.
Apesar de estreante na Prefeitura de Manaus, David Almeida foi deputado estadual por três mandatos consecutivos, sendo eleito pela primeira vez em 2006, com 7.569 votos. O segundo em 2010, eleito com 24.479 votos. No período de 2014/2015 assumiu a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa do Amazonas.
O terceiro e último mandato conquistado nas eleições de 2014, com 24.189 votos. Neste mandato assumiu a Liderança do Governo junto ao Poder Legislativo, assim como, a Liderança do PSD e a 2ª Vice-presidência da casa pelo período de 2015/2016. David Almeida foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) para o biênio 2017/2018, na eleição ocorrida em 20 de dezembro de 2016, com 17 votos. No final do mandato, acabou se tornando o governador interino do Amazonas, após a cassação de José Melo e seu vice, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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