A Arena da Amazônia receberá, mais uma vez, jogos da Copa do Mundo de Futebol. Dessa vez, o estádio será palco da competição feminina. A decisão foi comemorada pelo governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), em suas redes sociais.
“Em setembro do ano passado, recebemos o convite da CBF e apresentamos todas as garantias para realização do evento, que vai movimentar a economia do nosso estado e atrair a atenção do mundo para a Amazônia!”, disse o governador do Amazonas.
Palco de grandes competições
Desde que foi inaugurada, em 2014, a Arena da Amazônia tem sido palco de grandes eventos como a Copa do Mundo de Futebol Masculina, objetivo pelo qual foi construída, e jogos de futebol das Olimpíadas de 2016, que tiveram o Rio de Janeiro como sede.
A Arena da Amazônia sediou quatro jogos da fase de grupos da Copa do Mundo de 2014: Inglaterra e Itália; Camarões e Croácia; Estados Unidos e Portugal; Honduras e Suíça.
Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Arena recebeu jogos do futebol masculino e feminino, com destaque para a partida Brasil e África do Sul (0-0), que teve a entrada de Marta, já no segundo tempo.
Além disso, a Arena tem sido utilizada para diversos eventos, como shows musicais, apresentação de stand up comedy, e eventos de até outros esportes como futebol americano e de artes marciais.
O estádio também é vital para o desenvolvimento do futebol no Amazonas, proporcionando uma infraestrutura de nível mundial para os times locais e suas torcidas.
Brasil 2027
A votação que escolheu o Brasil como sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2027 aconteceu durante a madrugada desta sexta (17) no Queen Sirikit National Convetion Center, onde 211 representantes dos membros da FIFA definiram o país anfitrião do torneio. Na candidatura, o Brasil disputou com a Bélgica, Alemanha e Holanda, que se uniram para sediar o evento. A escolha pela sede brasileira é um marco para o continente, pois será a primeira vez que a Copa do Mundo Feminina será disputada na América do Sul.
O projeto do Brasil tinha como slogan “Uma Escolha Natural”, defendendo pilares como direito das mulheres, sustentabilidade econômica, social e ambiental, além de fazer referências aos povos originários e riquezas naturais. Como contrapartida, o legado do Mundial Feminino será o fortalecimento da modalidade, capacitação de profissionais e o incentivo do esporte para as mulheres.