Texto: Ana Patrícia Dias
Profissionais da saúde da Unidade Básica de Saúde (UBS) Ajuricaba, no bairro Alvorada, fizeram uma manifestação junto aos moradores da área nesta quarta-feira (15/05), pedindo mais policiamento na área da unidade de saúde. Eles apontam que o local já registrou quatro assaltos somente este ano.
Segundo denúncias de funcionários da UBS, localizada na Av. Leste, Conjunto Ajuricaba, zona Centro-Oeste, a unidade não conta mais com guardas para vigilância, apenas câmeras de segurança. A troca não agradou os profissionais que trabalham no local e nem os moradores que buscam atendimento na unidade de saúde.
De acordo com uma das vítimas do assalto mais recente à UBS, que ocorreu na semana passada, os criminosos não têm um horário para realizar os assaltos, mas pela manhã é quando os usuários da unidade se sentem mais vulneráveis.
“Eu fui uma das pessoas roubadas na UBS Ajuricaba. Estávamos na fila para aguardar a distribuição das senhas para atendimento, quando dois homens em uma moto apareceram e anunciaram o assalto. Eles estavam armados e gritavam e pediam o que a gente tinha na bolsa. Depois que foram embora, nós corremos para dentro da unidade, muito nervosas. A maioria das pessoas que ficam ali na fila são mulheres. O povo não aguenta mais, as autoridades precisam tomar as providências”, relatou a moradora que não quis ser identificada.
A sensação de insegurança acaba prejudicando os atendimentos e o funcionamento do local. Segundo os relatos dos trabalhadores da UBS, “o efetivo policial da região não está sendo suficiente para coibir os crimes, que continuam acontecendo, em plena luz do dia”.
Manifestação
Na manifestação programada para esta quarta-feira (15), eles pedem por mais segurança e proteção, tanto na área interna quanto no entorno da UBS.
No convite para a manifestação, os organizadores pedem a participação não só dos profissionais da saúde, mas também dos usuários da unidade. A concentração será em frente à UBS Ajuricaba, às 8h.
A reportagem entrou em contato coma Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), mas não obteve retorno até a publicação da matéria.