Manaus – O governador Amazonino Mendes (União Brasil) lançou nesta terça-feira (30), sua pré-candidatura ao Governo do Amazonas para eleição do próximo ano e afirma ter a “cabeça mais preparada para assumir o Estado”. A declaração foi feita durante entrevista ao programa ‘PODMAIS’, da RECORD NEWS MANAUS (27.1 e 78 NET), do GRUPO DIÁRIO DE COMUNICAÇÃO (GDC).
Na conversa descontraída com o jornalista Hiel Levy, o radialista Ormando Barbosa e o humorista Thiago Caldeira – o “Cabucão” – o ex-governador classificou a gestão de Wilson Lima como um desastre.
“Eu sou a pessoa mais consciente sobre os problemas que o Estado enfrenta e vai enfrentar ainda. Este governador (Wilson Lima) é um desastre. As consequências deste governo incompetente e inoperante vão ser terríveis, porque o País também está navegando mal, o País está mergulhando em um abismo. (…) O quadro é complicado, se a gente bobear de novo, não sei se vamos encontrar um caminho, numa data mais próxima, de recuperação”.
Logo após a fala, Amazonino foi questionado se estava lançando sua pré-candidatura ao governo. O ex-governador respondeu: “É isto mesmo, todo mundo já sabe disto”.
“Eu devo muito ao Estado do Amazonas. Não conheço nenhum que tenha sido tão homenageado pelo povo amazonense como eu. Isto é uma generosidade fantástica e eu me sinto devedor. Tudo que eu acumulei, meu conhecimento. Eu sei da besteira que foi feita, do prejuízo ao Estado, e eu sei que posso restaurar, recuperar, e eu não poderia ficar recolhido ao fundo de uma rede, como diz um moço que eu fiz e que girou adversário meu. Então, meu sentimento é nobre”, frisou o ex-governador.
Ainda na entrevista, Amazonino revelou a origem do nome dele que, segundo contou, era para ser o nome do pai dele Armando Mendes, mas a mãe dele decidiu batizá-lo de ‘Amazonino’.
O ex-governador recordou que morou parte a infância dele em Fortaleza, no Ceara, quando, o pai o chamava de ‘Nego’, de onde inspirou a denominação ‘Negão’.
Em certo momento, o humorista Abdias questionou se o Amazonino torce pelo Garantido ou Caprichoso. O ex-governador respondeu: “Os dois (bois-bumbás) se completam”.
O ex-governador contou que, em seu tempo de juventude foi preso por quatro meses pelo então regime militar. “Passei um tempo preso e eu já tinha filhos. Por causa disso tive dificuldade para comprar leite aos meus filhos, por isso criei o programa ‘Leite do meu filho”
Questionado se considera ser uma pessoa de esquerda ou de direita, afirmou que “qualquer radicalização não é bom”.
Para o ex-governador, a Constituição Brasileira é muito extensa. “Parece uma Bíblia. Nos países mais desenvolvidos, a constituição é sempre mais enxuta”.
Amazonino lembrou o ex-governador, já falecido, Gilberto Mestrinho. “Antes de mais nada ele era um sábio que ajudou muito na minha formação. Ele passou 18 anos longe de seu povo e voltou como candidato, após a anistia”, disse.
O ex-governador dirigiu à população do Amazonas que sofreu com a perda de entes queridos durante a pandemia. “Eu estava no governo fazendo coisas concretas e o povo resolveu votar em uma pessoa desconhecida que se exibia na TV e isto foi fruto de um golpe arquitetado por uma pessoa de uma empresa de comunicação que se preparava para enganar o povo em uma eleição para a prefeitura, e ao perceber que o povo queria o ‘novo’, apresentou esta pessoa inexperiente. Infelizmente, o povo se enganou e depois veio esta pandemia e aqui estamos à mercê de um governo inepto, que não merece nenhum respeito. Ele foi acolhido pelo povo e o resultado foi descaso”, frisou.
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