O Amazonas enfrenta sazonalidade para circulação de vírus respiratórios durante o período chuvoso no estado. A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) alerta para a manutenção das medidas de prevenção contra a transmissão de vírus respiratórios.
Em novembro, foram registrados 501 casos notificados para SRAG, segundo dados do Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe), sistema oficial do Ministério da Saúde para notificação de casos.
Também foram registrados outros 140 casos identificados de Influenza A (H3N2) em amostras processadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública, provenientes de monitoramento da Vigilância em Saúde em unidades de saúde de Manaus.
Outros vírus que foram identificados em circulação no estado são Adenovírus, Bocavírus, Metapneumovírus, Parainfluenza 1, Parainfluenza 2, Rinovírus e Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
Perfil
Os 501 casos de SRAG registrados em novembro foram detectados em 27 municípios do Amazonas, sendo 63% em Manaus, 34% no interior, e 3% notificados, mas residentes em outros estados brasileiros. De acordo com o diretor técnico da FVS-RCP, Daniel Barros, 55% dos casos foram registrados em homens com idade entre 20 e 59 anos, seguidos de idosos.
Ainda em novembro, nos pacientes menores de 10 anos de idade, foram registrados 22 casos de SRAG por Covid-19, 12 por outros vírus respiratórios, 9 por rinovírus e 1 caso de Influenza A (H3N2) em uma criança na faixa etária de 5 a 9 anos.
Outro detalhe que auxilia na montagem do cenário é destacar que 43% dos casos de SRAG apresentam pelo menos um fator de risco com destaque para idosos (46%). Foram registrados 64 óbitos por SRAG, o que corresponde a uma taxa de letalidade de 13%.
O vírus da Influenza tem sido o principal responsável pelo aumento de casos de SRAG. Ouça a reportagem:
De acordo com a secretária de Assistência da Capital, Adriana Elias, a população deve ficar atenta caso sinta sintomas gripais e buscar atendimento médico em unidade de saúde mais próxima dependendo da gravidade dos sintomas.
“Caso venha a sentir febre, dores no corpo de forma leve, corizas, procure inicialmente uma unidade básica mais próxima da sua casa, do seu trabalho. Caso esse quadro seja um pouco mais severo, como falta de ar, cansaço e outros sintomas associados, procurar serviço de pronto atendimento ou uma UPA”, destaca Adriana.
Fonte: SES-AM
Fotos: Rodrigo Santos/SES-AM
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