O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, afirmou que não descarta que o governo Lula tenha apagado registros sobre os monitoramentos feitos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Carvalho disse que a CGU apura se as remoções ocorreram nos governos Lula e Bolsonaro. “É possível que isso tenha acontecido no governo Bolsonaro, mas não tenho como descartar que algo tenha acontecido no governo Lula, porque são muitas informações. A tendência é que isso tenha acontecido primordialmente no governo Bolsonaro, mas isso está sendo investigado”, disse o chefe da CGU em entrevista à GloboNews.
O ministro afirmou que relatórios de inteligência sigilosos foram impressos antes de serem apagados. “Todo esse material que eu falei que foi impresso, que nós imprimimos depois de conseguir encontrar nos servidores das impressoras, não estava mais lá à disposição. Ele foi identificado porque nós fizemos uma investigação no servidor das impressoras”, acrescentou Carvalho.
A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na segunda-feira (29) contra pessoas do núcleo político que receberam informações da “Abin paralela”.
Segundo as investigações, a Abin foi usada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro para espionar adversários políticos com um aparelho comprado no governo Temer de Israel para saber da localização das pessoas.
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